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Um café


Tem horas nessa vida corrida que desejamos, mesmo que seja por alguns segundos, abrir a janela e deixar que o vento leve tudo, inclusive o relógio preso na parede e o celular, cuja agenda bipa avisando que faltam 15 minutos para o próximo compromisso.


Nesse momento faço, mesmo sentada, os exercícios de Bio Psicologia onde inspiro profundamente pelo nariz e vou soltando o ar devagar, dobrando o corpo para frente até descansar a cabeça nos joelhos, fico sem respirar por até 8 segundos e volto inspirando. Repito no mínimo três vezes.


Com a mente mais tranquila, verifico qual era o aviso da agenda e percebo com alegria que terei uma reunião na cafeteria.


Durante anos apenas gostei do aroma que o café deixa nos ambientes.


Claro que uma gastrite contribuiu para naquela época gostar apenas do cheiro.


Melhorei e aprendi a saborear os diversos tipos e sabores do café, desde o recém passados até os de diferentes origens.


Todo esse processo de aprimorar do gosto pelo café foi concomitantemente com meu amadurecimento, onde aprendi a fazer escolhas.


Hoje, vejo o convite para um café como uma oportunidade de parar o relógio por um pequeno espaço do tempo, mas deveras importante, onde entre aromas, gostos e conversas, mesmo que profissionais, organizo e centro minha vida.


Networking acontece em todos os lugares, aproveite a cafeteria, a entrada do cinema enquanto espera o horário do filme, a fila no banco para conversar e realizar negócios.


Sim, as vezes precisamos parar e priorizar o necessário: os relacionamentos.


Quando iremos tomar um café?


Beatriz Luchese Peruffo

Palestrante, Advogada, Empresária e Idealizadora/Fundadora da Rede Mulheres Mais Felizes

Bento Gonçalves - RS

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