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Vai logo ser feliz!


Alguém aí anda estressada? Não ouvi! Fale mais alto!


Vou perguntar de novo: Tem alguém que anda correndo atrás do relógio? Levante a mão!


Agora vejo muitos braços levantados, mãos abertas e ouço um “eu” sonoro e em coro.


Sim, o mundo está numa correria doida, fecho os olhos por poucos segundos e dá para ouvir o barulho do trânsito, buzinas, freadas, pessoas falando, uma música ensurdecedora do veículo que passa, onde o motorista obriga os transeuntes ouvirem a mesma batida e não tão boa assim, o celular toca me chamando para uma palestra on line, uma voz anunciando ao microfone uma promoção de calçados, uma criança gritando ao longe, cachorro latindo e até o sino da Igreja resolveu tocar. Muitos barulhos, todos juntos.


Alguns anos atrás, a preocupação era apenas realizar tarefas. Hoje, precisamos fazer força, ter muito foco para dar atenção até ao que queremos ouvir.


Talvez essa doideira tenha inspirado a criação do WhatsApp, onde em vez de falar ao telefone, escrevemos. Pode-se gravar pequenas mensagens, mas a pessoa que recebe irá responder, se quiser. Resultado: menos ruídos.


Lembro quando meu pai comprou o primeiro telefone de linha para nossa casa, eu esperava que ligassem para sair correndo, largar tudo e atender o chamado raro, pois devia ser importante.


Hoje, recebemos chamados pelo telefone fixo, celular, e-mail pessoal e profissional e pelas redes sociais e esperam que a resposta seja instantânea. E claro, além de todos os compromissos pessoais e profissionais.


E ainda perguntam porque andamos estressadas?


Todas temos as mesmas 24 horas diariamente. E, ao final do dia não conseguimos fazer tudo o que era preciso.


_Hoje, não deu tempo!


Sugiro que faça uma lista de todas as tarefas e compromissos, sejam eles virtuais ou pessoais. Divida a lista em quatro colunas numerando cada tarefa de 1 a 4, conforme a necessidade:


1 – Urgente e Importante

2 – Urgente e Não Importante

3 – Importante e Não Urgente

4 – Não Urgente e Não Importante


Assim, ficará fácil visualizar o que realmente precisa fazer com urgência, o que poderá ser delegado para outra pessoa realizar e ainda, o que pode ficar para outro momento e, ainda, o que é perda de tempo.


Vamos rever algumas práticas. Talvez, não seja falta de tempo, e sim, estamos priorizando as tarefas erradas.



Beatriz Luchese Peruffo

Palestrante, Advogada, Empresária e Idealizadora/Fundadora da Rede Mulheres Mais Felizes

Bento Gonçalves - RS

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